sexta-feira, 20 de junho de 2014

Comunidade paroquial marca presença na JMJ Rio 2013

Meus irmãos e minhas irmãs,

Nos dias 21 a 28 de julho participamos da JMJ – Jornada Mundial da Juventude. A nossa comunidade paroquial marcou presença com um grupo considerável de jovens. Saímos de Januária no dia 21 de julho, após a missa de envio para a JMJ Rio 2013.

No Rio de Janeiro fomos acolhidos pelos nossos irmãos Vicentinos no Conselho Central, situado na cidade de Nova Iguaçu – RJ, que  nos trataram com muita atenção, carinho, solicitude  e amor.

A princípio, fomos divididos em pequenos grupos pela organização da JMJ para a participação na Catequese, evento que integrou a JMJ e que eram  ministradas pelos bispos. Porém, em comum acordo com a organização, achamos por bem concentrar o grupo no mesmo local, ou seja, na Catedral de Santo Antônio de Nova Iguaçu. Neste local recebemos o kit café e participamos da catequese ministrada pelo Cardeal Arcebispo de São Paulo, D. Odilo Pedro Scherer.

Cada peregrino recebeu um cartão vale-transporte e um outro vale-refeição, o que possibilitou agilidade na locomoção dos peregrinos em ônibus, metrô e trem e nas respectivas alimentações em restaurantes e lanchonetes.   

Nosso primeiro momento com o Papa foi durante a sua recepção. Às 18 horas na praia de Copacabana, junto com milhares de jovens oriundos de toda a parte do mundo, e nós estávamos lá, com nossa bandeira mineira hasteada. Vimos e ouvimos muitas coisas boas dos bispos, padres, leigos e, é claro, do Santo Padre, o Papa Francisco.

Ele nos conclamou a termos coragem, enfrentando o frio intenso e a chuva gelada, embora gostássemos de calor e sol, para aquecer os corações de outros jovens e de toda a humanidade. Nos animou na valorização dos bons costumes cristãos e nos mantendo íntegros na nossa fé. Após sua partida, houve shows com diversas personalidades católicas brasileiras e  do exterior.

Participamos também da feira vocacional, onde que eram apresentadas aos jovens diversos carismas e ordens religiosas. Houve shows, confissões  dentre outras atrações; sempre chovendo e muito frio.

Na volta para Nova Iguaçu, tivemos um contratempo. Devido a uma queda de energia, não houve metrô. Todos tínhamos que nos locomovermos de trem. Imaginar milhares de pessoas, participantes e não participantes da JMJ, utilizando o mesmo e único meio de transporte, foi um caos. Pior do que o frio e a chuva intensa, foi esse momento. Enfrentamos todo esse contratempo pois não éramos piores nem melhores do que os milhares de outros jovens que lá estavam. E nos saímos muito bem. O grupo aprendeu a ser solidário, paciente, bom senso, educado,  bem humorado, enfim, crescemos muito com esse momento de transtorno.

No dia seguinte, tínhamos um outro encontro com o Papa. Nesse dia foi mais tranquilo. O transporte já estava normalizado e o nosso grupo bem experiente. Participamos da catequese com o Papa, nos entrosamos com outros jovens e foi uma festa. Nossa rotina era puxada. Acordávamos cedo, caminhada para o ponto de ônibus, depois de algumas horas , metrô e mais caminhada até o local dos eventos da qual estávamos participando. Era dormir tarde e acordar cedo e caminhar muito e esperar muito tempo em filas quilométricas sempre com bom humor, alegria e muito ânimo.

Na sexta-feira participamos da Via-Sacra com o Papa. Momento maravilhoso. Bem organizado e participado pelos jovens.

No Sábado houve a vigília e distribuição do kit almoço e janta. Sempre era um teste de paciência, pois chegávamos a passar seis horas na fila esperando a nossa vez.  A noite participamos da vigília e alguns do nosso grupo (Pe. João Paulo, Pe. Jorge, Seminarista Igor e João Pedro) pernoitaram na praia de Copacabana. O frio foi vencido pela união e unidade das pessoas que armavam barracas e tendas,  dando, em certos momentos, a sensação de calor.

No domingo participamos da missa de envio em Copacabana e ouvimos do Papa o anúncio da Boa Nova de Jesus e também a nova sede da JMJ de 2016 que será em Cracóvia – Polônia. Pude concelebrar a missa com o Papa junto com mais de oito mil padres. 

Terminada a missa, nos organizamos e nos agrupamos para retornarmos à nossa casa. Saímos do Rio de Janeiro às 20 horas de domingo e chegamos em Januária às 13 horas de segunda-feira, todos cansadíssimos, porém, com muito ânimo, alegria e felicidade e desejo de participarmos da próxima JMJ.

Essa experiência foi ímpar na vida de todos nós. Aprendemos que a juventude é a força da Igreja. Que não somos os únicos jovens amigos de Jesus, existem milhares. Que precisamos ser persistentes e pacientes, educados e bem-humorados, solícitos e caridosos, atentos e espertos, rápidos e calmos, respeitados e respeitadores, aprendemos que ser Jovem Cristão Católico é muito bom pois na JMJ não  se importou qual a sua nacionalidade ou seu idioma. Todos tinham a mesma fé, os mesmos objetivos, pois aquela multidão de jovens era a juventude do Papa. Aquela era a juventude da Igreja. Aquela era a juventude do Cristo Redentor.

Pe. João Paulo Ponciano, msf. 

www.gosenhorjesus.com  02/08/2013

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