Uma
grande quantidade de fiéis compareceu à Matriz Sagrada Família, na
tarde do dia 03 de abril, para celebrar a Divina Misericórdia no Ano
Santo da Misericórdia. São João Paulo II instituiu esta festa no
calendário da Igreja. A Divina Misericórdia é sempre celebrada no
Segundo Domingo da Páscoa.
Alguns
servos e o Ministério de Música do Grupo de Oração Água Viva
(Comunidade Matriz) acolheram todos os presentes. Comunidades e
movimentos de nossa paróquia se fizeram presentes. Nosso pároco, Pe.
Laurindo, msf, dirigiu uma mensagem inicial a todos que vieram
participar desta importante festa.
Exatamente
às 15h, a assembleia se colocou em oração para rezar o Terço da
Misericórdia. Cada meditação ficou por conta de um Grupo de Oração da
nossa paróquia, envolvendo as comunidades de São Cristóvão (Bom Jardim),
Santo Antônio, Matriz, Riacho da Cruz e Cônego Marinho. Os mistérios
foram cantados pelo Ministério de Música. Foi um dos pontos altos da
Festa da Misericórdia.
Após uma pausa para o lanche, sob a
responsabilidade dos Festeiros 2016 e que contou com o auxílio das
pastorais e movimentos, Ricardo Alves do Grupo de Oração Água Viva
conduziu o momento de oração.
Andreia
Ribeiro, pregadora do Grupo de Oração Senhor Jesus (Com. Santo Antônio)
divulgou fatos importantes da vida de Santa Faustina, que foi escolhida
por Jesus para levar adiante a mensagem da Misericórdia. Andreia também
falou sobre o Terço da Misericórdia e sobre Jesus Misericordioso.
Finalizando
a primeira parte da Festa da Misericórdia, o pregador do Grupo de
Oração Água Viva Luiz Paulo refletiu sobre alguns dos pontos principais
da Bula Misericordiae Vultus. Esta Bula é o documento pelo qual o Papa
Francisco instituiu o Ano Santo da Misericórdia.
Na
segunda parte da Festa da Misericórdia aconteceu Adoração ao Santíssimo
Sacramento presidida pelo nosso pároco Pe. Laurindo. Foi um momento
profundo de oração e intimidade com a Misericórdia de Deus. Ao concluir a
Adoração, Pe. Laurindo concedeu a bênção do Santíssimo.
A
Santa Missa do Domingo da Misericórdia coroou as atividades deste dia
santo. Na procissão de entrada, representantes das pastorais e
movimentos entraram com objetos relacionados a esta celebração. A
Renovação Carismática entrou com o Quadro de Jesus Misericordioso. O ECC
(Encontro de Casais com Cristo) entrou com o banner do Ano Santo da
Misericórdia. A Pastoral do Dízimo entrou com o Diário de Santa Faustina
e a catequese levou ao altar a Bula Misericordiae Vultus.
Luciano
Mendes, representando a Legião de Maria, proclamou a 1ª Leitura e
Alessandra Araújo, da Comunidade São Cristóvão (Bom Jardim) proclamou a
2ª Leitura. Em sua homilia, Pe. Laurindo nos fala sobre a Misericórdia e
também sobre o evangelho do dia.
"Hoje
a Igreja como um todo celebra a Festa da Divina Misericórdia,
instituída pelo Papa João Paulo II. Através desta festa, o Papa quer nos
levar primeiramente, a vigilância, a reconhecer nossa missionariedade a
partir de Nosso Senhor Jesus Cristo. Também fazer memória do amor de
Deus ao longo da história. Sede Misericordiosos como vosso Pai. A partir
da Misericórdia de Deus, podemos assim contemplar a vida de Jesus.
Quando rezamos o terço, contemplamos os mistérios dolorosos, gloriosos,
luminosos e gozosos. Perpassamos toda vida de Jesus. Mais do que rezar a
Maria, contemplamos o mistério da vida de Jesus. Todas as ações apontam
para Jesus e todas ações de Jesus apontam para o Pai, a quem Ele veio
servir, através de quem Ele foi enviado."
"Jesus
vem ao encontro dos discípulos manifestando a paz. 'A paz esteja
convosco!' Só sairemos de casa, se tivermos a paz, se tivermos a fé.
Esta fé que Jesus veio comunicar aos discípulos. Se pegarmos a história
humana, veremos que ela é composta por muitas infidelidades, de muitas
incompreensões, de muitas recusas do amor de Deus. Quando Jesus vai
dizer: 'Se quer me seguir, tome a sua cruz', Jesus está querendo dizer
que as dificuldades do mundo vão sempre vir. Mas, não perturbe vosso
coração, porque eu estarei contigo todos os dias. Eu comunicarei o
essencial para vocês continuar a missão. Quando estamos perturbados, nós
nos apegamos com qualquer coisa. Os discípulos estavam inquietos. Jesus
veio trazer para eles a tranquilidade, a paz, a segurança, o anúncio
da vida. Perceber que a vida não tinha sido acabada, mas que continuava.
Quais as realidades que hoje precisam desta paz que Jesus veio
comunicar aos discípulos?"
"Jesus
nos envia para comunicar a glória, tornar o nome de Deus conhecido e
amado. Nós chegaremos as características fundamentais deste tempo da
Ressurreição, a partir do nosso anúncio, da missão que somos chamados a
desempenhar em nossa Igreja. Aquele que experimentou esta paz de Jesus, é
alguém capaz de doar de si, de doar de si ao outro. É alguém capaz de
servir, de perdoar. Falamos tantos da misericórdia de Deus para conosco,
mas não só querer a misericórdia de Deus para conosco, mas sermos
também comunicadores da misericórdia, do perdão. Nós comunicamos a
felicidade a partir de tudo isto."
"Tomé
foi o sinal maior da incredulidade no Ressuscitado. Tomé foi o sinal
daquele que não acreditou no testemunho da comunidade. Quando Jesus
apareceu, ele não estava presente. Seus companheiros disseram: 'Nós
vimos o Senhor.' Tomé disse: 'Eu não acreditarei se eu não tocar as
mãos, se eu não ver.' O Evangelho vai terminar dizendo que Jesus chegou
pela terceira vez e Tomé estava presente. Então Tomé reconheceu Jesus.
Reconheceu que Jesus estava vivo e ressuscitado no meio deles. Quando
estamos fora da comunidade, estamos sujeitos a ser levados por qualquer
ideologia. Estamos sozinhos, não tem ninguém para nos defender. E assim
se encontrava Tomé, que às vezes não reconhece os sinais do Ressuscitado
na vida. A mensagem que se quer transmitir a partir de Tomé é que nós
encontraremos com o Ressuscitado quando estamos reunidos em comunidade.
Quando estamos reunidos em comunidade, Deus, por excelência, se revela,
se mostra a nós. A comunidade é nosso apoio, com quem celebramos as
alegrias e tristezas. A comunidade é aquela com quem podemos contar em
nossas quedas."
"O
crer de Tomé o leva a tomar novas atitudes, o leva a ser criativo na
missão, o leva a desafiar as realidades até então enfrentadas por ele.
Este crer nos levará a dar o nosso coração, a dar nossa vida por uma
causa maior."
Ao
fim da Santa Missa, jovens da Comunidade Matriz e do Grupo de Oração
Água Viva, fizeram uma bela apresentação ao som do Hino Oficial do Ano
Santo da Misericórdia.
Texto e fotos: Alisson Faria / PasCom Sagrada Família
Fonte: www.sagradafamiliajanuaria.com